Primeira noite com a gente. Você cheirava tudo, estava receosa mas percebi que você tinha gostado daquele lugar. Não era nossa casa Ainda. Estávamos morando de aluguel durante a reforma de sua futura casa. Mas você gostou.
Fizemos uma caminha bem confortável para você. Simples, com almofadas, mas fofa para você passar a noite. Mas você já queria mais de nossa conexão. Começou a choramingar e não parava mais. Foi aí que minha mãe, a pessoa mais contra sua vinda para casa quis que você viesse para cama junto com a gente.
Na época, minha mãe, sua futura ‘Tia Nice’ não gostava de você. Ela não tem uma boa experiência com cães. Principalmente com a separação.
Primeiro foi a Diana. Era um beagle que foi dado a ela quando ela era criança. Mas ficou com minha mãe por pouco tempo, pois meu vi não gostava e então trocou pro uma bola para ela. Depois foi a Karina, quando ela já era adolescente, e que ela mesma doou para uma amiga para não passar pela mesma frustração. Assim, ela via a cachorrinha, sem problemas de perdê-la. Mas sabemos que não é a mesma coisa que morar junto da gente. E depois foi a Bolinha. Com o meu nascimento ela ficou com muito ciúme e as coisas não se passaram bem para ela pouco tempo depois. Ela sente até hoje estas perdas.
Acho que por isso a ideia da vinda da Maria Isabela foi tão rejeitada no início. Pelo medo que eu viva a mesma frustração dela talvez. Ou medo da proximidade e perda depois. Não sei. Só sei que isso. Ao demorou 24 horas após sua chegada para mudar. No momento em que ela te chamou para a cama, percebi que você já tinha entrado e com força no coração dela também.
A partir daí, todas as noites, dormíamos as três juntas. E você adorava.
## Dicas para primeira noite e hábitos dos pets