Como Tudo Começou…

by julianacandido83@gmail.com

Como você veio parar em casa e na nossa família? Como se tornou minha filha tão amada? Neste primeiro post vou te lembra de como foi sua vinda para cá, nosso encontro e como me rendi aos seus encantos!

Por que ter uma cachorrinha? Para quê? Era o que minha mãe dizia para mim toda vez que eu coloca a questão para discutirmos. Eu queria companhia, principalmente para ela, apesar dela nunca considerar isso. Queria alguém para amar e para cuidar. Queria colocar um pouco de alegria nos meus dias, já que era jovem, mas estava em um curso que não gostava, e em uma situção de futuro que me parecia perdido. Um cachorro para mim seria a pitada que eu precisaria.

Foi quando minha mãe chegou de seu trabalho e me contou: hoje vi um nascimento de cachorrinhos aqui na vizinha. Ela como agente de saúde, acompanhava várias coisas da vizinhança, inclusive bons momentos como este. Não por fazer parte de seu trabalhgo. Isso não. Mas, pela proximidade que mantinha com eles.

Era 10 de novembro. Sol quente. Ela contou que eram Cockers. Na hora já fui pesquisar sobre. Descubri que era uma raça muito meiga, carinhosa, bagunceira, e por outro lado, problemática em questões de saúde. Mas isso não me interessava, pois eu sabia que poderia cuidar o quanto fosse necessário. E foi. Muito.

Nem pensei muito e pedir para vizinhar. Foi ai que te conheci. Foi ai que você entrou na minha vida.

Você entrou na minha vida com um olhar que só eu sei como me tocou. Você, com seus poucos dias de vida, ao fundo da ninhada com seus irmãos todos pulando e eufóricos por atenção, e você só me olhando com um carinho já imensurável no seu cantinho. Como esse olhar você me tocou. Foi uma conexão inevitável e instantânea. Como se fossemos feitas uma para outra. Te peguei no colo, te observei e, enquanto as outras irmãs, também candidatas ao cargo de minha futura amiga gritavam, você estava quieta observando e já me dando amor por isso.

Mas só com o tempo fui entender que esse seu jeito quieto, observador era seu algo a mais. Era a força que você trazia dentro de você e sua segurança de tudo. Você nunca se desesperou por amor, por atenção. Você se desesperava por objetivos. Desde aquela chegada da pessoa que você gostava, seja para alcançar qualquer coisa que quisesse, seja sair, comer, ver passarinhos. Por isso, acho que no fundo, você já sabia que seria a escolhida.

Na segunda vez que nos vimos, formou tempo de chuva e quando eu estava conversando com a sua vó (mãe da sua mãe Meg e do seu pai Bongo), tivemos que parar e resgatar vocês. Enquanto seus irmãos e você tomavam um pouco de sol começou a chover e ali fomos resgatar todos. Deixei você por último. Vi pelo olhar que você ficou chateada e se sentindo abandonada, deixada de lado, desprezada. Mas em momento nenhum isso aconteceu. Deixei você por último pois queria te dar carinho e ficar com você sozinha. Já era uma coisa só nossa. Te expliquei, não sei se naquele momento você entende, mas você já deveria saber que era minha preferida.

Te visitei quase todos os dias até a data que você pode sair. Dia 20/12. Em 2004. Foi um pouco antes de você fazer seus 40 dias, mas já queríamos incluir você em todos os planos da família e na família para o Natal.

Quando te peguei, queria te enrolar em meus braços, mas você não cabia. Você era do tamanho da palma de minha mão. Te enrolamos em uma cobertinha para aquecer, pois chovia. De novo. E fomos no Dr. Akira. Seu primeiro veterinário. Sua primeira vacina.

 

## adoção de animais, compra, e esquema de cuidados iniciais. Vacinas.

 

Você também pode gostar...

Deixar um comentário

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Se isto for ok para você, clique no botão o lado. Aceitar Saber mais

Privacy & Cookies Policy