Seu primeiro passeio na praia. Foi tão encantador a forma que você olhou para tudo aquilo. Você se deslumbrou e logo quis descer do colo e ir brincar. E isso virou seu hobby. Ir para a praia todos os começos de manhã ou finais de tarde.

Sempre tivemos todo o cuidado com você para evitar sol forte, areia nos olhos, água no ouvido, coisas estranhas na boca. Sempre. E isso virou a minha diversão: cuidar de você. Você nunca podia pisar naqueles primeiros metros de areia fofa. Havia medo de vidro, objetos estranhos, de estar quente, de bater vento e ir no seus olhos. Então te pegava no colo até a beira do mar. E você adorava isso é até pedia pra pegar, principalmente na volta para não se sujar.

 

E a praia nunca mais teve graça sem você. É engraçado eu ver como eu passei a me declarar uma pessoa que não gosta de destinos de praia para viajar, justo eu que sempre gostei. Preferia frio, distante e longe. Mas sabe por que? Por que praia a partir desse momento, não tinha mais graça nenhuma se não fosse com você. Minha eterna companheira de corridas, de caminhadas, de banho de sol, de banho de mar e de brincadeiras. Enquanto você corria atras dos siris e passarinhos eu corria atras de você, desesperada, sempre quase sem fôlego, pois no seu gás, quem poderia disputar?
Eu tinha medo de você se machucar. Tinha medo de você ir longe demais de sair da praia, atravessasse a rua sozinha ou fosse com estranhos. Tinha medo de você entre na água e se afirmar. Vê se pode? Um cão d’água que eu tinha medo? Também, quem não trata assim seus filhos, não é mesmo? Você tinha sua toalha e canga de praia, sua bolsa de praia equipada com água, potinho e o que fosse precisar e mais o guarda-sol. Guarda-sol era o equipamento que eu levava só para você. E você me desafiava sempre ficando deitada onde? No sol.

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