Meus momentos sozinha

by julianacandido83@gmail.com

Os tempos sozinha. As vezes precisamos sair, como todo e qualquer dono. Mas deixa Maria Isabela sozinha foi sempre uma saga. No início tentávamos com comida. Dava certo só até fecharmos a porta. Ela devorava e sai correndo em direção à porta para gritar e chorar aos prantos – sim, com direito a muito escândalo – para que não a deixássemos ali. Já que ela conhecia o que era passeio, o que era carro, e nossa rotina, não sabemos o que se passava pela sua cabeça, se ela queria aproveitar junto ou se ela tinha medo de ficar sozinha.

Então, todos os dias para ir trabalhar ou para sairmos só nós duas, minha mãe e eu, era uma dor no coração ao mesmo tempo que um jogo para ver quem era mais rápido e quem ganharia. Não era maldade, mas no início deixávamos ela chorando e sentávamos por perto para ver se ela pararia e até quando ficaria. Esse exercício começou na férias. Mas se intensificou quando tivemos que voltar ao trabalho. E ela sempre cansava e parava.

No início, dez minutos depois, depois cinco até ela sentir que quando fechávamos a porta já não adiantava mais. Mas ela tinha sua revolta.

Deixar Maria Isabela sozinha em sua “infância” foi prejudicial às finanças. Até aparelho de som toca Cd ela quis experimentar roer. A cena mais cômica foi quando eu vi ela com um chinelo meu. O mesmo chinelo que as vezes ela levava uns corretivinhos de leve e de brincadeira para aprender a não aprontar muito. Em cima da cama, ela só estava deitada em cima quando meu olhos cruzaram os seus. Mas quando eu parei na porta e fui pedir ele de volta, ela parece que fez questão: arrancou um pedaço e cuspiu. Olhou para minha cara e refez. Como já tinha destruído mesmo eu não tinha o que fazer. Mas ali ela estava deixando claro: “quem manda aqui serei eu. E não me deixem muito tempo sozinha pois será pior para vocês”.

Mas aí conheceríamos bifinho e começamos a espalhar pela cama e alguns cantos estratégicos. Assim, quando fechamos a porta e dizíamos que íamos trabalhar, para ela virou algo interessante. E menos dolorido. Então “íamos trabalhar” sempre que saiamos sem ela.

O que ela ficava fazendo? Na infância adoraria saber. Com o tempo tinhamos certeza que ela dormia. Mas sabe que eu acredito que esse erao hobby preferido dela para n2ao ficar entediada? Até deixava a TV ligada em desenho animado, na Ana Maria Braga porque ela gostava do Louro José mas acho que no maximo via uns 5 minutos. O que confortava é que o barulhinho poderia fazer ela se sentir menos sozinha… E tudo isso também garaças ao Xuxo… seu filhinho de estimação inseparavel. Mas para falar dele precisamos de um post à parte!!

Lambidinhas e até a proxima!

 

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